Uma nota positiva, apesar da derrota: houve sinais de integração dos reforços, sugerindo que, desta vez, serão mais do que figura de corpo presente nas opções de Jesualdo. Três merecem destaque: Sapunaru, Guarín e Rodríguez, substitutos de Bosingwa, Paulo Assunção e Quaresma, ainda que este continue a fazer parte do plantel. Com eles, a dinâmica do jogo portista não sofreu grandes embaraços, mesmo que emperrada aqui e ali por um ritmo à espera de acertos.
Sapunaru foi uma agradável surpresa na área do Celtic; Guarín tem presença física e permitiu à equipa ganhar uns metros de terreno nas recuperações; Rodríguez fantasiou sem perder o sentido colectivo. Dito tudo isto de bom, sobretudo depois de espremida a primeira parte, faltou o quê? Golos, evidentemente. Lisandro teve a devida oportunidade, mas a pontaria ainda não está afinada; a meia distância não funcionou como devia e os livres, apesar de mais ensaiados do que parecia ser costume na época passada, também não produziram grandes resultados práticos.
O Celtic foi dominado num carrossel portista que soube conservar a posse de bola, faltando-lhe apenas o toque final. Sendo que o "apenas" é uma maneira de dizer.
A segunda parte do FC Porto, mais experimental, permitiu apresentar outras configurações alternativas ao 4-3-3 tradicional. Assinale-se essa versatilidade, apesar de ter prejudicado um rendimento mais consistente de alguns reforços. E, partindo do princípio de que Quaresma é um caso à parte, ainda falta Hulk. Que dizem ser sinónimo de golos. Ontem, só houve um: obra de Hesselink. Aparentemente acidental.
Um esquema flexível!
Antes desta configuração final, outra vez muito próxima do 4-3-3 tradicional, com Tomás Costa encostado ao lado esquerdo e Candeias à direita, houve margem para testar um modelo mais flexível, próximo de um 4-4-2 que aproximava Farías de Lisandro e deixava Mariano mais atrás, em linha com Lucho, estes dois ligeiramente à frente de Bolatti e Tomy. A defesa, reconstruída, manteve-se regular até à desatenção que Hesselink aproveitou.
Sapunaru foi uma agradável surpresa na área do Celtic; Guarín tem presença física e permitiu à equipa ganhar uns metros de terreno nas recuperações; Rodríguez fantasiou sem perder o sentido colectivo. Dito tudo isto de bom, sobretudo depois de espremida a primeira parte, faltou o quê? Golos, evidentemente. Lisandro teve a devida oportunidade, mas a pontaria ainda não está afinada; a meia distância não funcionou como devia e os livres, apesar de mais ensaiados do que parecia ser costume na época passada, também não produziram grandes resultados práticos.
O Celtic foi dominado num carrossel portista que soube conservar a posse de bola, faltando-lhe apenas o toque final. Sendo que o "apenas" é uma maneira de dizer.
A segunda parte do FC Porto, mais experimental, permitiu apresentar outras configurações alternativas ao 4-3-3 tradicional. Assinale-se essa versatilidade, apesar de ter prejudicado um rendimento mais consistente de alguns reforços. E, partindo do princípio de que Quaresma é um caso à parte, ainda falta Hulk. Que dizem ser sinónimo de golos. Ontem, só houve um: obra de Hesselink. Aparentemente acidental.
Um esquema flexível!
Antes desta configuração final, outra vez muito próxima do 4-3-3 tradicional, com Tomás Costa encostado ao lado esquerdo e Candeias à direita, houve margem para testar um modelo mais flexível, próximo de um 4-4-2 que aproximava Farías de Lisandro e deixava Mariano mais atrás, em linha com Lucho, estes dois ligeiramente à frente de Bolatti e Tomy. A defesa, reconstruída, manteve-se regular até à desatenção que Hesselink aproveitou.
Filipe Cruz
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