Os temores do técnico Jorge Jesus não tinham razão de ser, servindo apenas para transmitir aos seus jogadores a necessidade de manter em alta a concentração. E foi o que sucedeu ontem no Estádio AXA. O Braga entrou no jogo determinado a garantir a passagem à pré-eliminatória da Taça UEFA, assumindo para isso a iniciativa do jogo de forma a tentar aumentar a vantagem para números quase impossíveis de lá chegar, mas sem perder a consistência do seu jogo, nomeadamente a coesão defensiva.
Com a lição bem estudada, essencialmente no que diz respeito aos lances de bola parada, aspecto através do qual conseguiu surpreender a equipa adversária e colocar em diversas ocasiões a baliza de Vardar debaixo de enorme perigo, os arsenalistas apenas num curto espaço de tempo perderam o controlo das incidências do jogo e sentiram algumas dificuldades. Uns simples minutos, mas durante os quais Musa Aydin - já na Turquia havia provocado alguns desequilíbrios com os seus movimentos - surgiu nas costas dos centrais e a isolou-se com a bola dominada, valendo então o sangue frio de Eduardo, que esperou pelo toque do turco para se arrojar ao solo e roubar-lhe a bola.
Um oásis do ataque da equipa de Bulent Uygun, é verdade, mas que provocou calafrios nas hostes bracarenses, depois de algumas ocasiões por estes desperdiçadas. Tocados pela eventualidade de uma contrariedade, os arsenalistas cerraram de imediato fileiras e reassumiram o controlo das incidências do jogo. Até que, mesmo sobre o apito para o intervalo e na sequência de mais um lance de bola parada várias vezes ensaiado no tempo anterior, deu os seus frutos e Matheus tornou-se o herói do jogo, justificando a aposta do treinador…
Os turcos passavam a necessitar de marcar quatro golos e, excepção ao lance de Musa Aydin, era evidente que não possuíam capacidade para superar a bem organizada e disciplinada estrutura defensiva do Braga. Inclusive o guarda-redes Eduardo, que esteve em final de tarde inspirada. Por outro lado, a saída de Abdurrahman, lesionado, fragilizava ainda mais a equipa de Sivas, que perdia um lateral de vocação ofensiva e com capacidade para provocar desequilíbrios na defesa minhota, o que não sucedeu posteriormente com Sylla, um jogador sem grande dinâmica e que foi a opção encontrada para o desempenho das funções de Abdurrahman.
O técnico Bulent Uygun, que não pôde contar com o seu goleador Mehmet Yildiz (castigado) e utilizou na Turquia um sistema (4x4x2 em losango) diferente do que apresentou no AXA (4x3x3), ainda tentou remar contra a maré e mexeu no seu xadrez, fazendo entrar o atacante Herve Tum, mas sem daí obter resultados práticos. Sem alterar a postura nem vacilar na atitude, a equipa de Jorge Jesus acabou por marcar mais dois golos e garantir um desfecho volumoso, permitindo o regresso de Jorginho e a estreia de Orlando Sá.
Os temores do técnico Jorge Jesus não tinham razão de ser, servindo apenas para transmitir aos seus jogadores a necessidade de manter em alta a concentração. E foi o que sucedeu ontem no Estádio AXA. O Braga entrou no jogo determinado a garantir a passagem à pré-eliminatória da Taça UEFA, assumindo para isso a iniciativa do jogo de forma a tentar aumentar a vantagem para números quase impossíveis de lá chegar, mas sem perder a consistência do seu jogo, nomeadamente a coesão defensiva.
Com a lição bem estudada, essencialmente no que diz respeito aos lances de bola parada, aspecto através do qual conseguiu surpreender a equipa adversária e colocar em diversas ocasiões a baliza de Vardar debaixo de enorme perigo, os arsenalistas apenas num curto espaço de tempo perderam o controlo das incidências do jogo e sentiram algumas dificuldades. Uns simples minutos, mas durante os quais Musa Aydin - já na Turquia havia provocado alguns desequilíbrios com os seus movimentos - surgiu nas costas dos centrais e a isolou-se com a bola dominada, valendo então o sangue frio de Eduardo, que esperou pelo toque do turco para se arrojar ao solo e roubar-lhe a bola. Um oásis do ataque da equipa de Bulent Uygun, é verdade, mas que provocou calafrios nas hostes bracarenses, depois de algumas ocasiões por estes desperdiçadas.
Tocados pela eventualidade de uma contrariedade, os arsenalistas cerraram de imediato fileiras e reassumiram o controlo das incidências do jogo. Até que, mesmo sobre o apito para o intervalo e na sequência de mais um lance de bola parada várias vezes ensaiado no tempo anterior, deu os seus frutos e Matheus tornou-se o herói do jogo, justificando a aposta do treinador… Os turcos passavam a necessitar de marcar quatro golos e, excepção ao lance de Musa Aydin, era evidente que não possuíam capacidade para superar a bem organizada e disciplinada estrutura defensiva do Braga. Inclusive o guarda-redes Eduardo, que esteve em final de tarde inspirada. Por outro lado, a saída de Abdurrahman, lesionado, fragilizava ainda mais a equipa de Sivas, que perdia um lateral de vocação ofensiva e com capacidade para provocar desequilíbrios na defesa minhota, o que não sucedeu posteriormente com Sylla, um jogador sem grande dinâmica e que foi a opção encontrada para o desempenho das funções de Abdurrahman.
O técnico Bulent Uygun, que não pôde contar com o seu goleador Mehmet Yildiz (castigado) e utilizou na Turquia um sistema (4x4x2 em losango) diferente do que apresentou no AXA (4x3x3), ainda tentou remar contra a maré e mexeu no seu xadrez, fazendo entrar o atacante Herve Tum, mas sem daí obter resultados práticos. Sem alterar a postura nem vacilar na atitude, a equipa de Jorge Jesus acabou por marcar mais dois golos e garantir um desfecho volumoso, permitindo o regresso de Jorginho e a estreia de Orlando Sá.
Filipe Cruz
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